Rastreios
Cancro do Colo do Útero
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«Em 2009 cumpre-se um sonho, que persiste há vários anos, de assegurarmos o diagnóstico precoce do cancro do colo do útero a TODAS as mulheres que residam na Região Norte.
Há muitos anos que se prescrevem e se executam testes de papanicolau, com a intenção de realizar os diagnósticos precoces. Contudo, a prática tem demonstrado que há mulheres que as executam vezes de mais e em datas que não são as indicadas, enquanto que outras não os fazem, fazem-nos tarde ou não cumprem os intervalos que o saber científico nos aconselha. Esta situação que tecnicamente se designa de detecção oportunista, queremos que evolua para a de correctos rastreios de base populacional, de modo a invertermos o nosso quadro epidemiológico, de modo a reduzir o nosso número de mortes evitáveis. Daí o esforço que tem sido desenvolvido pelos elementos do Departamento de Estudos e Planeamento, em colaboração com a Comissão Oncológica Regional. Igualmente importante foi o apoio que recebemos da Coordenação Nacional das Doenças Oncológicas e o das instituições nossas parceiras neste processo, o IPO e o IPATIMUP. A experiência e o saber acumulado pelos profissionais destas instituições permite-nos assegurar que os rastreios de base populacional nesta região vão ser uma realidade, vão ter a qualidade necessária, sendo expectáveis sinergias entre quem diagnostica, quem trata e quem investiga em oncologia. A introdução da vacina contra o vírus do papiloma humano veio acrescentar uma nova medida de controle do cancro do colo do útero. No entanto, não elimina a utilidade do rastreio, mesmo nas mulheres vacinadas que continuarão em risco. Pelo contrário, aumenta a necessidade de melhorar e aumentar a adesão de mulheres ao rastreio. Foram elaborados documentos orientados para os profissionais de saúde da região norte, tendo como objectivo uniformizar, organizar e articular as diversas estruturas existentes ou a existir em favor do rastreio do cancro do colo do útero, não devendo ser vistos de forma isolada nem em substituição do julgamento clínico. Conscientes das nossas responsabilidades, queremos agradecer a todos os profissionais o empenho que darão a esta enorme tarefa em prol da saúde da nossa população.» Dr. Alcindo Maciel Barbosa |
Questões Frequentes |
Encontre aqui as respostas para as questões mais frequentes |
Mais informação e apoio |
Se tiver quaisquer dúvidas sobre o serviço, esclareça-as junto do seu médico, contacte o seu centro de saúde local e visite regularmente a nossa página em www.arsnorte.min-saude.pt |
Materiais de divulgação |
» Outdoor (pdf) » Logotipo (pdf) » Triptico (Em revisão) |
Informação para profissionais de saúde |
» Orientações terapêuticas para resultados complementares da colpocitologia de rastreio do cancro do colo do útero, que acompanham o resultado negativo para lesão intraepitelial ou malignidade – Unidades de Cuidados de Saúde Primários (pdf)
» Programa do RCCU da Região Norte (Março de 2009) (Em revisão) » Manual de Procedimentos do RCCU – Unid. de Cuidados de Saúde Primários(Em revisão) » Manual de Procedimentos do RCCU – Unid. de Patologia Cervical (Em revisão) » Apresentação para interlocutores locais da RCCU (pdf) » Para qualquer esclarecimento adicional, os Profissionais de Saúde poderão contactar por email a Coordenação do Programa Regional de Rastreios Oncológicos. |
Manual executivo |
» Manual Executivo do Programa de RCCU na Região Norte (Em revisão) |
Monitorização do Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero |
Relatório 2022 |
Relatório 2022 – 1.º Semestre |
Relatório 2021 |
BI Monitorização RCCU |
Cancro da Mama
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O cancro da mama é o mais frequente na mulher, sendo responsável por um número elevado de mortes. Além do indispensável investimento em actividades de prevenção primária, tendo em conta o aumento de prevalência de importantes determinantes do cancro, nomeadamente o consumo de tabaco pelas mulheres e a obesidade, no cancro da mama a prevenção secundária baseada na mamografia afigura-se primordial. A alta vulnerabilidade do cancro da mama e as características do exame de rastreio, a mamografia, permitem que todo o investimento no seu rastreio seja altamente produtivo, com resultados evidentes na diminuição das taxas de mortalidade e na alteração favorável dos padrões de morbilidade. Contudo, a redução da mortalidade do cancro da mama só terá sucesso se for empreendida uma adequada estratégia preventiva, com base na realização de um rastreio sistemático, de base populacional, através de convite às mulheres da população alvo, entre os 50 e os 69 anos para realização de uma mamografia, com uma estrutura organizacional que assegure a monitorização, o controlo e a garantia de qualidade aos vários níveis, desde os cuidados primários aos hospitais de referência. Além de se salvar muitas vidas reduz-se a necessidade do recurso a tratamentos invasivos, com consequente aumento da qualidade de vida, graças a uma detecção precoce do cancro. Com base nos princípios anteriormente enunciados a ARSN implementa (e coordena) a nível regional, o PRCM e para este fim contratou os serviços da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo regional do Norte (LPCC), na qualidade de entidade executora do rastreio, e conta com uma estrutura organizacional que garantirá os mais altos níveis de qualidade. |
Questões frequentes |
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Mais informação e apoio |
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Materiais de divulgação |
» Outdoor (versão A , versão B) » Logotipo (jpg, pdf) » Cartazes (versão A , versão B) » Triptico (pdf) » Manual Executivo do Programa de Rastreio do Cancro da Mama (pdf)Nota: Pelo Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde n.º 8254/2017, a idade da população a que se destina o Programa de rastreio do cancro da mama foi alterada para 50-69 anos. As mulheres com idade inferior e que já participavam neste Programa continuam a estar incluídas. |
Calendário de Rastreios por ACES/Centro de Saúde |
» Biénio 2023/2024 |
Informação para profissionais de saúde |
» Para qualquer esclarecimento adicional, os Profissionais de Saúde poderão contactar por email ou programas.rastreios@arsnorte.min-saude.pt a Coordenação do Programa Regional de Rastreios Oncológicos. |
Monitorização do Programa de Rastreio |
» Relatório 2021 |
Saúde Visual Infantil
Programa de Rastreio de Saúde Visual Infantil
A ARS Norte, durante o ano de 2016, desenvolveu um programa de rastreio piloto que abrangeu 4 ACES do Grande Porto – ACES Porto Oriental, ACES Porto Ocidental, ACES Maia/Valongo e ACES Gondomar. A avaliação do piloto foi consensual a necessidade de alargar o programa a outras áreas geográficas.
Em 2017, a 1ª fase de alargamento do programa conseguiu cobrir mais 8 ACES, tendo sido abrangidas pelo rastreio cerca de 15.000 crianças de 2 anos. A taxa de adesão atingiu 72%, tendo sido rastreadas 10.697 crianças, sendo a taxa de deteção de situações merecedoras de referenciação hospitalar de 13,4% »» Ver apresentação
Monitorização do Rastreio Saúde Visual Infantil
Cancro do Cólon e Recto
PROGRAMA DO RASTREIO DO CANCRO DO CÓLON E RETO
Nos últimos anos, em Portugal, tem-se assistido a um aumento da incidência de cancro, a uma taxa constante de aproximadamente 3% por ano. As doenças oncológicas são a segunda causa de morte mais frequente no nosso país e a que tem maior tendência para aumentar. O envelhecimento da população e as modificações de estilos de vida têm contribuído para o aumento relativo da incidência. Por outro lado, o aumento dos sucessos terapêuticos contribui para o aumento significativo do número de sobreviventes de cancro, tendo esta população necessidades particulares, tanto em termos clínicos como sociais. |
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Dando cumprimento ao Despacho n.º 4771-A/2016 de 7 de abril do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, cabe à Administração Regional de Saúde da Região Norte (ARSN) implementar o Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto em toda a Região Norte, cuja população alvo são utentes dos 50 aos 74 anos (50-60 anos na primeira fase do programa), de ambos os sexos, inscritos nas unidades de cuidados de saúde primários. Este rastreio está alinhado com o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, contribuindo para se atingirem as metas propostas para 2020:
⊗ Redução da mortalidade associada a tumores
⊗ 100% de cobertura
⊗ Promover a integração entre cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares em doenças oncológicas
O rastreio do CCR será feito através da realização da pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) a cada 2 anos. Caso a PSOF seja positiva, dever-se-á realizar a colonoscopia. O rastreio oportunista apresenta alguns problemas e, por isso, justifica-se a implementação de um rastreio de base populacional suportado e sustentado pelo SNS.
O rastreio do CCR é um processo estruturado em torno das seguintes etapas fundamentais:
Em qualquer destas etapas é imprescindível fornecer informação adequada ao doente para uma decisão consciente sobre a participação ou não no rastreio, em todos os atos clínicos previstos.
O teste de rastreio é a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) pelo método imunoquímico FIT – Fecal Imunochemical Test, seguida de colonoscopia sempre que o resultado for positivo (método quantitativo: maior ou igual a 100 ng/mL).
A metodologia do rastreio obedecerá ao principio da procura ativa dos utentes em idade para o rastreio através de uma carta convite/reconvinte personalizada, sendo as amostras recolhidas nas unidades de saúde e enviadas para o Laboratório Regional de Saúde Publica sedeado em Braga.
Após leitura, os resultados são disponibilizados aos utentes por carta e ao médico de família através da plataforma informática Siima Rastreios. Esta é também a plataforma através da qual se referencia o utente com PSOF positiva para o hospital para realizar a colonoscopia complementar.
Após execução da colonoscopia, o utente é orientado para vigilância clinica, segundo algoritmo clínico previamente determinado.
A monitorização e avaliação do programa é avaliada em sede da ARS Norte, com acompanhamento do processo a diferentes níveis.
Monitorização do Programa Do Rastreio do Cancro Do Cólon e Reto |
Relatório 2021 |
BI Monitorização RCCR
Retinopatia Diabética
Retinopatia Diabética
Entre as complicações da Diabetes, a Retinopatia é a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e 64 anos de idade. Evolui quase sempre sem quaisquer sintomas visuais, correspondendo a diminuição da acuidade visual a um estadio tardio na história natural desta doença, em que cerca de 98 % dos Diabéticos do tipo I e 50 % dos de tipo II apresentam lesões ao fim de 20 anos. Assim o diagnóstico terá que ser feito numa fase em que o tratamento ainda é possível e eficaz, através da observação oftalmológica periódica e sistemática, seguida do respectivo tratamento. Pretende assim, esta Administração Regional de Saúde, implementar o Diagnóstico Sistemático e Tratamento da Retinopatia Diabética na Região Norte, tal como é preconizado na Circular Normativa da DGS nº7/DGCG de 4/11/98, de maneira a garantir o cumprimento destes dois objectivos:
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Mais informação e apoio |
Se tiver quaisquer dúvidas sobre o serviço:
– Esclareça-as junto do seu médico. – Contacte o seu centro de saúde local. – Visite regularmente a nossa página em: www.arsnorte.min-saude.pt |
Materiais de divulgação |
– Outdoor (em preparação)
– Logotipo (em preparação) – Cartazes (em preparação) |
Calendário de Rastreios por ACES/Centro de Saúde |
– Calendário (em preparação) |
Informação para profissionais de saúde |
– Manual de procedimentos do Rastreio da Retinopatia Diabética na Região Norte.
– Para qualquer esclarecimento adicional, os Profissionais de Saúde poderão utilizar os seguintes contactos de email: Dr. João Reis ou Dr. Fernando Tavares |