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Protegido: Orientação para Intervenção da AS/USP – Rubéola (incluindo Rubéola Congénita)

  • Transmissão: Via aérea; contacto direto (através de secreções nasofaríngeas). Casos de rubéola congénita também transmitem pela urina.
  • Período de incubação: 12 a 23 dias (média 14 dias).
  • Período de transmissibilidade: De 7 dias antes até 7 dias após aparecimento do exantema. Rubéola congénita: até 1 ano.
IntervençãoDefiniçãoTempoMétodo
Interrupção de transmissão pelo doenteIsolamento para via de transmissão por gotículas.
 
Nota:
– prevenir a exposição a grávidas não imunes;
– exceto casos sem isolamento do vírus da rubéola, em amostras de urina ou faríngeas, após os 3 meses de idade.
Logo que possível identificar os contactos com o caso, durante o período de transmissibilidade (7 dias antes até 7 dias após o início do exantema).Precauções básicas de isolamento: quarto individual ou coorte (restrição social).
Evicção Escolar e LaboralSão afastados temporariamente da frequência escolar e demais atividades desenvolvidas nos estabelecimentos de educação e de ensino os: discentes, pessoal docente e não docente quando atingidos por rubéola.O afastamento da frequência escolar deve manter-se pelo período mínimo de 7 dias após início do exantema. Em função do risco de contágio deve proceder-se ao afastamento das mulheres grávidas com menos de 20 semanas de gestação, até ao esclarecimento dos resultados serológicos para o vírus da rubéola, e quando estas não se encontrem imunologicamente protegidas.Dar cumprimento à legislação em vigor referente à evicção escolar (Decreto Regulamentar n.º 3/95 de 27 de Janeiro).
Identificação de ContactosContactos próximos.Desde os 7 dias antes até aos 7 dias após o aparecimento do exantema do caso.Entrevista ao caso ou responsável legal do caso (se aplicável). Registar os contactos identificados no formulário da plataforma informática de suporte ao SINAVE.
Vacinação Pós-ExposiçãoContactos.Logo que possível.Dar cumprimento ao Programa Nacional de Vacinação, completando esquemas vacinais em atraso1.
Imunoglobulina Pós-ExposiçãoNão aplicável. Não aplicável. Não aplicável.
QuimioprofilaxiaNão aplicável.Não aplicável.Não aplicável.
Vigilância ClínicaContactos suscetíveis.Durante 23 dias ou até ao esclarecimento dos resultados serológicos para o vírus da rubéola.Autovigilância.
1 Para prevenção da síndrome de rubéola congénita as mulheres em idade fértil que não tenham história credível da doença devem estar vacinadas contra a rubéola (2 doses de VAR/VASPR) até pelo menos 4 semanas antes de engravidarem, aproveitando todas as oportunidades de vacinação. As grávidas não protegidas expostas a um caso de rubéola durante a gravidez devem ser vacinadas com VASPR na 1ª oportunidade após o parto.
Todos os profissionais de saúde sem história credível de rubéola, independentemente da idade, devem estar vacinados com, pelo menos, 1 dose de VAR/VASPR, exceto mulheres em idade fértil, que devem ter duas doses.
Bibliografia
  • DGS. Norma n.º 18/2020, de 27/09/2020. Programa Nacional de Vacinação 2020. Lisboa: Direção-Geral da Saúde; 2020.
  • Lanzieri T, Redd S, Abernathy E, Icenogle J. Chapter 14: Rubella. In: Hamborsky J, Kroger A, Wolfe S. Manual for the surveillance of vaccine-preventable diseases. Centers for Disease Control and Prevention. Atlanta, GA; 2008.
  • Ministério da Saúde. Decreto Regulamentar n. º 3/95 de 27 de Janeiro. Doenças transmissíveis, evicção escolar e períodos de afastamento. Lisboa; 1995.
  • Reef S. Rubella. In: Heymann DL. Control of Communicable Diseases – Manual. 20.ed. Washington, DC: APHA; 2015. P. 527-532.
  • Wallace G, Leroy Z. Chapter 20: Rubella. In: Hamborsky J, Kroger A, Wolfe S. Centers for Disease Control and Prevention Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases. ed. Washington D.C: Public Health Foundation; 2015. P. 325-340.
  • WHO. Surveillance Guidelines for Measles, Rubella and Congenital Rubella Syndrome in the WHO European Region. Copenhaga, Dinamarca. World Health Organization; 2012.
  • WHO. Vaccine-Preventable Diseases Surveillance Standards: Rubella. World Health Organization, 2018.

Data da última atualização da página: 30/10/2023

Autoria: Área Funcional de Vigilância Epidemiológica, Departamento de Saúde Pública

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