• Transmissão: Via aérea; contacto direto (através de gotículas ou saliva infetadas).
• Período de incubação: 12 a 25 dias (normalmente 16 a 18 dias).
• Período de transmissibilidade: Desde 2 dias antes até 5 dias após aparecimento da tumefação glandular.

Intervenção	Definição	Tempo	Método
Interrupção de transmissão pelo doente	Isolamento para via de transmissão por gotículas.	Durante internamento hospitalar.	Precauções básicas de isolamento: quarto individual ou coorte (exclusão social).
Evicção Escolar e Laboral	São afastados temporariamente da frequência escolar e demais atividades desenvolvidas nos estabelecimentos de educação e de ensino os: discentes, pessoal docente e não docente quando atingidos por parotidite epidémica.	O afastamento da frequência escolar e laboral deve manter-se por um período mínimo de 9 dias após aparecimento da tumefação glandular.	Dar cumprimento à legislação em vigor referente à evicção escolar (Decreto Regulamentar n.º 3/95 de 27 de janeiro).
Identificação de Contactos	Contexto domiciliário, escola, infantários, outras instituições de educação/ reabilitação e local de trabalho.	Logo que possível identificar os contactos com o caso, desde os 2 dias antes até aos 5 dias após o aparecimento da tumefação glandular.	Entrevista ao caso ou responsável legal do caso (se aplicável). Registar os contactos identificados no formulário da plataforma informática de suporte ao SINAVE.
Vacinação Pós-Exposição	Contactos.	Logo que possível.	Dar cumprimento ao Programa Nacional de Vacinação, completando esquemas vacinais em atraso.
Imunoglobulina Pós-Exposição	Não aplicável.	Não aplicável.	Não aplicável.
Quimioprofilaxia	Não aplicável.	Não aplicável.	Não aplicável.
Vigilância Clínica	Contatos.	Até 25 dias após contacto com caso.	Autovigilância. Os contactos devem ser informados sobre a doença e aconselhados a avaliação médica se iniciarem sinais ou sintomas sugestivos de parotidite epidémica.

Bibliografia

• Barskey A. Mumps. In: Heymann DL. Control of Communicable Diseases – Manual. 20.ed. Washington, DC: APHA; 2015. P. 419-423.
• Clemmons N, Hickman C, Lee A. et al. Chapter 9: Mumps. In: Hamborsky J, Kroger A, Wolfe S. Manual for the surveillance of vaccine-preventable diseases. Centers for Disease Control and Prevention. Atlanta, GA; 2008.
• DGS. Norma n.º 18/2020, de 27/09/2020. Programa Nacional de Vacinação 2020. Lisboa: Direção-Geral da Saúde; 2020.
• Fiebelkorn AP. Chapter 15: Mumps. In: Hamborsky J, Kroger A, Wolfe S. Centers for Disease Control and Prevention Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases. ed. Washington D.C: Public Health Foundation; 2015. P 247-260.
• Ministério da Saúde. Decreto Regulamentar n.º 3/95 de 27 de Janeiro. Doenças transmissíveis, evicção escolar e períodos de afastamento. Lisboa; 1995.
• Strategies for the Control and Investigation of Mumps Outbreaks – https://www.cdc.gov/mumps/health-departments/strategies.html Acedido a 11/04/2023.
• Systematic review on the incubation and infectiousness/ shedding period of communicable diseases in children – https://www.ecdc.europa.eu/sites/default/files/media/en/publications/Publications/systematic-review-incubation-period-shedding-children.pdf Acedido a 11/04/2023.

Data da última atualização da página: 13/11/2023

Autoria: Área Funcional de Vigilância Epidemiológica, Departamento de Saúde Pública