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Protegido: Orientação para Intervenção da AS/USP – Difteria

  • Transmissão: Via aérea; Contacto direto (através de secreções respiratórias ou lesões cutâneas).
  • Período de incubação: 1 a 10 dias (geralmente 2 a 5 dias).
  • Período de transmissibilidade: Desde início sinais de sintomas, até 4 semanas sem tratamento. Antibioterapia eficaz (penicilina ou eritromicina) interrompe a transmissão em 1 a 2 dias. Portador crónico é raro (pode ser infecioso durante 6 meses ou mais).
IntervençãoDefiniçãoTempoMétodo
Interrupção de transmissão pelo doenteIsolamento para via de transmissão por gotículas para casos de difteria faríngea/respiratória;
Medidas de prevenção de contacto para difteria cutânea.
Até demonstração de 2 culturas negativas obtidas com pelo menos 24 horas de intervalo e após terapêutica antimicrobiana. Quando não for possível efetuar culturas, medidas de isolamento podem terminar após 14 dias de antibioterapia eficaz.Precauções básicas de isolamento: uso de máscara e medidas de etiqueta respiratória para difteria faríngea/respiratória; isolamento de contacto para difteria cutânea. Desinfeção de objetos em contacto com o doente
Evicção Escolar e LaboralSão afastados temporariamente da frequência escolar e demais atividades desenvolvidas nos estabelecimentos de educação e de ensino os:
a) discentes, pessoal docente e não docente quando atingidos por difteria;
b) Discentes, pessoal docente e não docente nas situações em que coabitem ou tenham contacto com indivíduos atingidos por difteria.
Caso: o afastamento da frequência escolar e laboral deve manter-se até à apresentação de 2 análises negativas dos exsudados nasal e faríngeo, feitas com o mínimo de 24 horas de intervalo e após 24 horas de suspensão do tratamento antimicrobiano.
Contactos próximos: o afastamento deve manter-se durante 7 dias, podendo, contudo, terminar antes do prazo, mediante a apresentação de 2 análises negativas dos exsudados nasal e faríngeo colhidas com, pelo menos, 24 horas de intervalo.
Dar cumprimento à legislação em vigor referente à evicção escolar (Decreto Regulamentar n.º 3/95 de 27 de Janeiro).
Identificação de ContactosContactos com exposição de alto risco ao caso, incluindo: coabitantes; pessoas expostas a secreções orofaríngeas/cutâneas do doente; Beijos / contactos sexuais; Cuidador com contacto próximo por 6 ou mais horas cumulativas.Exposição durante o período de transmissibilidade do caso.Entrevista ao caso ou responsável legal do caso (se aplicável).
Registar os contactos identificados no formulário da plataforma informática de suporte ao SINAVE.
Vacinação Pós-ExposiçãoCaso e contactos próximos.Logo que possível.Completar esquema vacinal de acordo com o Programa Nacional de Vacinação.
Se esquema vacinal completo:
a) Caso: administrar dose de reforço, exceto se último reforço tiver sido nos últimos 5 anos;
b) Contactos: administrar dose de reforço, exceto se último reforço tiver sido nos últimos 12 meses.
Imunoglobulina Pós-Exposição Não aplicável. Não aplicável. Não aplicável.
QuimioprofilaxiaContactos próximos.Logo que possível.Independentemente do resultado cultural. Dose única de penicilina benzatínica intramuscular ou 7-10 dias de eritromicina oral.
Vigilância ClínicaContactos próximos.Logo que possível.
Até 10 dias após contacto com caso.
Cultura de zaragatoas nasal e faríngea, com colheita prévia ao início de quimioprofilaxia.
Bibliografia

Data da última atualização da página: 30/10/2023

Autoria: Área Funcional de Vigilância Epidemiológica, Departamento de Saúde Pública

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